Tomorrowland anuncia mais Techno e Trance no mainstage!


Por: Lucas Arnaud

Hoje tivemos um anuncio que pode ter surpreendido alguns, porém já era esperado por quem acompanha de perto: teremos no palco principal nomes de vertentes musicais que nunca (ou quase nunca) estiveram presentes no mainstage do Tomorrowland.

Os artistas anunciados no dia de hoje fazem parte do “Daybreak Sessions”, nome dado ao primeiro set de cada dia do mainstage, que tem a particularidade de durar 3 horas (ao invés de 1 hora, como os sets subsequentes), além de ter uma pegada mais “warm up” (mais conhecido na língua portuguesa como “aquecimento”).

Essa dinâmica do Daybreak Sessions surgiu em 2015, no Tomorrowland cujo tema era o Melodia. A fórmula foi provavelmente pensada para permitir que as pessoas chegassem ao festival com mais calma, visto que, devido a filas e trânsito, muitas delas perdiam alguns DJs que se apresentavam no comecinho do dia (1 DJ tocando por 3 horas, no Daybreak Sessions, equivale a 3 DJs tocando por 1 hora cada, que era o que acontecia em 2014 e anteriormente).

Desde 2015, nota-se que o Daybreak Sessions era principalmente focado na house music (que inclusive é um dos principais estilos para sets warm up), contando com nomes como Martin Solveig e Laidback Luke. Dessa vez, todavia, o Tomorrowland inovou completamente nos estilos anunciados para tal.

Os nomes anunciados foram Carl Cox, Nora En Pure, Markus Schulz, Luciano, Joris Voorn e Aly & Fila.

É isso mesmo que você leu! Teremos muuuito techno (e deep / progressive house) no mainstage (liderado por ninguém menos que Carl Cox), e não para por aí: outra surpresa foi o anuncio de Aly & Fila, que são atualmente artistas de vanguarda no trance music (considerados melhores até que o Armin Van Buuren, segundo alguns rankings internacionais especializados em trance). Vale pontuar que o trance tocado por Aly & Fila é muito popular em substages desse estilo, porém, nunca teve espaço no mainstage, diferente do que vai ocorrer no próximo Tomorrowland.

Fica claro que vem aí um Tomorrowland eclético, inteligente e abrangente – mais do que discutir sobre o que é melhor “mainstream ou underground”, ou se “EDM morreu ou não”, os organizadores do festival apostam naquilo que é até característica da boa musica eletrônica: inclusão, variedade e qualidade.

Confira:

 
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