Theo Parrish, Honey Dijon e Oneohtrix Point Never no Brasil para o Red Bull Music Academy em junho

Por: Anderson Santiago

O estreante festival Red Bull Music Academy (RBMA), que fará sua primeira edição em São Paulo entre os dias 2 e 11 de junho, divulgou ontem o seu line-up. Os fãs de música experimental piraram com a seleção fina e diversificada do evento, que contempla de música brasileira a metal, passando, claro, por eletrônica de qualidade.

 

 

Nomes como Theo Parrish e Oneohtrix Point Never estreiam finalmente nos palcos brasileiros e discotecagens de artistas como Honey Dijon, Pan Daijin e Egyptian Lover devem atrair um público bem diversificado. “A escolha desse line-up tem a intenção de mostrar um reflexo de cenários musicais, e não apenas das cenas, nos quais artistas já consagrados dialogam com novatos. Haverá palestras, workshops, exposições etc.”, conta Akin Bicudo, curador local do RBMA em São Paulo e membro fundador do coletivo paulistano Metanol.

 

 

Muito bem representada no line-up, a música eletrônica será a protagonista em pelo menos quatro grandes eventos. Um deles é o “Baile”, que terá como atração principal o DJ norte-americano Egyptian Lover, pioneiro do electro-rap de Los Angeles que foi figura inspiradora para o Miami Bass. 

Já no “Zonas Limiares”, mais de 20 artistas comandarão uma “rave” eletrônica que terá a presença da DJ Honey Dijon, pupila de Derrek Carter e figuraça do house de Chicago, e da chinesa Pan Daijing, cujas performances de techno cheias de distorções farão muita gente viajar. Entre os nacionais, estão nomes como Luisa Puterman, Cashu e Thingamajicks. Outra balada que promete bombar é chamada de “A Céu Aberto sob o Sol”, com a presença de Theo Parrish, um dos pioneiros do deep house que nunca se apresentou no Brasil.

 

 

 

 

Quem curte música eletrônica com brasilidade poderá ver um concerto do produtor londrino John Gómez, que, ao lado de diumersos músicos, recriará sua compilação “Outro Tempo: Electronic and Contemporary Music From Brazil, 1978-1992”, responsável por redescobrir pérolas eletrônicas e jazzísticas da música nossa música feitas na época da ditadura.

“O processo de curadoria foi longo e envolveu muitas pessoas criativas, do Brasil e de fora. Queremos impulsionar os talentos locais e posicionar a nossa cena criativa em relação ao mundo todo”, finaliza Akin.

A venda de ingressos para o Red Bull Music Academy Festival e os locais onde ocorrerao os eventos devem ser anunciados nas próximas semanas. Outras informações pelo site oficial.