Exclusivo: falamos com Pimp Chic sobre nova gravadora, Trippin Brasil

Por Nazen Carneiro – Coluna Tudobeats 

Foto de abertura: Thiago Dea

Juntos, Edu Lima e Maykon Santolli formam o Pimp Chic, mas, não é só isso, e a dupla também é responsável por uma ampla gama de atividades na indústria do entretenimento que, agora, inclui uma gravadora.

Em mais de dez anos de Pimp Chic,o duo acumulou sucessos dentro do mundo da música eletrônica, emplacou diversas músicas entre os hits mais tocados do Brasil, criou seu próprio festival chamado Pimp Chic & Friends entre outras iniciativas. Em 2020, resolveram diversificar e aplicar o conhecimento acumulado em uma outra frente: uma gravadora que, para surpresa de muitos, não tem foco na música eletrônica, mas, sim, nos gêneros do funk, rap e trap.

A gravadora Trippin Brasil iniciou sua jornada no início de março e lançou, logo de cara, 10 singles, todos com com direito a videoclipe, que você pode conferir aqui. Para saber mais dessa nova iniciativa, a dupla curitibana concedeu entrevista a coluna Tudobeats, publicada com exclusividade pela House Mag, mas, antes, não deixe de dar o play na trilha sonora para leitura!

HM – O Pimp Chic é uma referência há anos na música eletrônica, tanto com suas músicas, quanto com seus mega eventos, mas, agora, ter uma gravadora é novidade! Para começar, vamos lá no início. O que disparou o  gatilho desse projeto?

O gatilho foi a pandemia. Acreditamos que, como com todos da indústria, fomos impelidos a buscar atuar em outras frentes. Através da troca de experiências acumulada durante toda a nossa carreira, escutando o que muitos têm a dizer sobre musica em um geral, inclusive, dentro da nossa equipe e família, decidimos impulsionar artistas de outras vertentes musicais no cenário nacional e criar oportunidade de realizar sonhos.

HM – Seria um caminho natural para o Pimp Chic atuar também no mercado fonográfico, mas, por quê não de música eletrônica?

Muito boa pergunta, estão todos nos perguntando isso! Simplesmente a situação se colocou em frente a nós e decidimos abraçar. É um refresco para a mente poder trabalhar outros estilos e sentimos que temos bastante a contribuir então começamos o projeto.

HM – Lançar dez singles de uma vez é um desafio para qualquer grande gravadora. Como vocês descrevem esta jornada até agora?

Realmente foi um desafio que nunca esqueceremos. Foram meses de muito trabalho, recompensados com um resultado muito animador. Junto de nossa equipe gravamos um total de dez videoclipes e incontáveis horas de estúdio. Tudo isso é gratificante quando olhamos sonhos sendo realizados e estamos apenas no início.

HM – Sobre a curadoria, quais foram os critérios de definição deste primeiro “pacote” de lançamentos? 

A primeira “fase” de lançamentos foram com os artistas que conhecemos e assinamos no decorrer do processo de abertura da gravadora, o critério principal foi comprometimento com a música, o que ela significa e, lógico, o legal disso tudo é que conseguimos juntar artistas com ideias e nichos diferentes, logo uma gravadora com estilo bem abrangente de sonoridades. Todos os artistas selecionados têm potencial de alcançar o mercado nacional.

HM – Agora falando de objetivo. Como a gravadora Trippin Brasil planeja impactar na sociedade e na cultura?

Muitas coisas positivas, nosso principal intuito é dar oportunidade de crescer a jovens talentos. Junto a isso, valorizamos a liberdade de expressão e assim acreditamos impactar positivamente na sociedade.

HM – O foco da gravadora é trabalhar somente artistas brasileiros?

A princípio sim, mas, nada impede de, no futuro, abrirmos também para artistas de fora.

HM – Quando uma pessoa souber que uma música foi lançada pela Trippin, o que deve vir a mente dela?

Sem preconceitos, livre e ciente que cada um tem seu estilo e expressa a sua idéia de formas diferentes. Por isso, a Trippin Brasil está se tornando essa familia especial, todos os artistas tem uma história que, no fundo no fundo, pode ser a realidade de muitos e isso toca o íntimo de quem ouve.

HM – Quais referências vocês usam para desenvolver o trabalho da Trippin Brasil?

Usamos muitas referências para poder desenvolver esse trabalho. Literalmente, é uma abertura da mente, na qual buscamos expandir conceitos de todos os estilos musicais praticamente. Seja no trap, hip-hop, r&b, funk carioca, música eletrônica, jazz ou blues, cada estilo tem algo a acrescentar e enriquecer nossa construção.

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